domingo, 28 de agosto de 2011

Desta vez moradores indignados culpam a demora da prefeitura na obra de canalização e empresa coletora que não fez a coleta de lixo por agravamento na inundação de casas no Jardim Pery.


de Robinson Dias | Terça, 2 de Dezembro de 2008
As enchentes causadas pelas fortes chuvas, além dos transtornos com o trânsito e a lama invadindo as casas, trazem também o risco de disseminação de doenças, como a Leptospirose, Hepatite A e a Febre Tifóide. Essas doenças são transmitidas principalmente pelo contato com água e lama contaminadas. A população deve tomar alguns cuidados para evitar o contágio dessas doenças.
As marcas com mais de um metro de altura revelam nos muros o sufoco de quem viveu horas de desespero durante a forte chuva que caiu na tarde desta terça feira,dia 2 de dezembro. Após ao temporal, o trabalho foi de recuperar os estragos e limpar a sujeira deixada pela enxurrada.
Os verões passam, as tempestades terminam, mas algumas histórias de terror e descasos ficam para sempre armazenados na memória de moradores residentes em locais onde ocorrem enchentes, alagamentos e inundações.
No bairro do Jardim Pery, moradores da conhecida rua Brasiluso Lopes, reclamam por pagar IPTU caro e receber atendimento de serviços mal prestados. ‘’A prefeitura não toma providências, demora a executar obras necessárias de drenagem, não constroem galerias e nem bocas-de-lobo suficientes para escoar a água da chuva, o problema é antigo mas nos últimos anos, houve um grande aumento da população e dos impostos, mas apesar de maior arrecadação a situação só piorou, aonde estão aplicando os recursos que pagamos??.. Disse Manuel de Freitas. Ele, que é antigo morador, também reclama que mesmo após a construção da Estação Elevatória e de incessantes interdições no leito do córrego Guaraú, paralelo a rua, os problemas de enchentes continuam. ’’ É uma vergonha, que após tanta mobilização a rua continue assim, cada dia piora, hoje com esse mar de lama e esgotos na porta e dentro das nossas casas.. Enfatiza.
Com o intenso temporal que caiu, o nível do córrego subiu acima do normal. As marcas com mais de um metro de altura revelam nos muros o sufoco de quem viveu horas de desespero até a água baixar. Após o temporal, o trabalho foi de recuperar os estragos, somar os prejuízos e limpar a sujeira deixada pela enxurrada. Houve perda de moveis, alimentos e o desmoronamento de um barraco na margem do córrego.
Segundo Josa, morador e comerciante estabelecido nesta mesma via, apontou a obstrução de um cano na rua São Lourenço do Sul como fator que agravou a situação hoje. Boa parte da água do córrego Guaraú foi desviada em direção á rua Brasiluso, o resultado na poderia ser outro, e se não limpar a boca do cano, na próxima chuva acontecerá de novo. Afirma Josa..
Outro fato lamentável foi justamente hoje a empresa ‘’Loga'’coletora de lixo doméstico não ter efetuado o recolhe em ruas que na Brasiluso desenbocam, no caso hoje, se o lixo já tivesse sido recolhido no horário certo, a situação não teria chego a esse ponto.
Após a água baixar a cena era desoladora; uma pilha de muito lixo que ficou acumulado e muita lama. No final da tarde, moradores indignados com a perda de bens e móveis aumentaram a pilha acumulada num amontoado de mobílias diversas interditando a pista de vez. Equipes da defesa civil não compareceu no local, mas foram vistos seus veículos noutra parte do córrego, onde houve a destruição de um barraco na Rua Condessa Maria Amália Matarazzo, não há noticias de vitimas graves.
Por volta das 17h00 a equipe da empresa ‘Loga'’,’responsável pela coleta, vieram á rua Brasiluso, mas coletaram apenas o lixo de algumas residencias onde a água havia sido escoada, diante das dificuldades o motorista e responsavel pela equipe, informou que no dia seguinte uma outra equipe de serviços de cata-bagulho fariam a retirada do acumulo de lixo no local.
É esperar pra ver....
Nós estamos de olho…..
texto e fotos: Robinson Dias

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