de Robinson Dias | Sábado, 2 de Agosto de 2008
Problemas enfrentados pelos mopradores da Rua Brasiluso Lopes parecem não terminar: A SABESP, a prefeitura e as epreiteiras conttratadas para a execução darede elevatòria continuam batendo cabeça, mas solução ainda é distante…
A Rua Brasiluso Lopes, que devido tanto abandonada, entrou e continua na mídia por mais de cinco anos consecutivos, e não são poucos os veículos informativos que ainda continua noticiando os problemas locais. Um enorme contingente de matérias em Tv´s e rádios, jornais, sites, blogs, fora o boca a boca da população diretamente na subprefeitura casa verde-cachoeirinha. .
Em meados de fevereiro de 2003, moradores da Rua Brasiluso e entorno, vêm assistido os diversos transtornos provocados pela ingerência pública. Esta é a via que mais tem sofrido com o abandono e a falta de redes de esgoto adequada.
Desde o inicio a rua já foi interditada por diversas vezes para, ora pela população em protestos, ora para obras. A lentidão na execução deixam a população insegura, e á espera numa espécie de Deus dará.. Segundo as assessorias da SABESP e da Prefeitura não há prazo para terminar.
Hoje a pedido de moradoras a nossa equipe visitou o local e constatou novos problemas enfrentados. Desta vez, o problema esta sendo provocado em conjunto por um ‘’bate-cabeças’’ entre’’ SABESP, Prefeitura e empreiteiras contratadas’’. Esta obra é uma antiga reivindicação de moradores da Rua Brasiluso, e visa fazer a coleta sanitária e a drenagem hídrica do local. Mas a obra não termina, é .
Conversando com moradores, percebe-se logo o descrédito da população com os órgãos envolvidos e poucos acreditam no fim da obra ainda para este ano, sendo que o prazo era dezembro de 2007.
A Sra. Dora, moradora no nº102, reclama do desconforto que é de frente á uma obra que não acaba ‘’É o cúmulo viver em frente toda esta nojeira, com esgoto a céu aberto, barulho de maquinário, lixo espalhado e transbordos de esgoto a céu aberto por todos os cantos… ’’Disse Dora. No interior da sua residência percebemos muitas rachaduras nas paredes e no piso. Ela ainda reclama: ‘’Não acredito mais na prefeitura, esta obra acabou com aminha alegria, estou deprimida por este motivo. A obra não acaba nunca e cada etapa gera mais problemas para mim e para a vizinhança, minha casa esta toda quebrada e rachada, os engenheiros da SABESP e técnicos da prefeitura e defesa civil fizeram a vistoria e alegam que o problema não é com eles, a casa é nova e não havia nem um rachadinho, mas com o inicio das escavações tudo começou a rachar, tenho medo da casa cair em cima de mim… Lamentou dona Dora
A Sra. Jozefa, moradora há 49 anos nesta mesma via contou á redação que ainda, se lembra de quando foram instaladas as redes coletoras, ha mais de 30 anos. ‘’São manilhas de barro, com no máximo quatro polegadas de diâmetro, acho que por isso tem tanto vazamento nas calçadas, guias e sarjetas, quem garante que a rede antiga vai suportar a demanda de hoje em dia que é bem maior.
Outro fato presenciado pela nossa redação é um transbordo de esgotos que vaza por uma das bocas de lobo da caixa elevatória já construida, Técnicos da SABESP informou que nas redes antigas serão feitos os testes, e só depois de avaliadas terão a certeza se haverá a necessidade de novas tubulações…
Como disse a Sra. Dora, fica difícil para entender quais são os reais problemas encontrados e que dificultam o término da obra, nada funciona apesar de já ter sido noticiado a sua entrega da mesma em algumas gazetas e informativos da subprefeitura, sendo que nem mesmo as redes domiciliares, o que é de extrema urgência, foram ainda ligados á rede da coletora SABESP..
A assessoria da SABESP e da Prefeitura continuam ocultando as informações sobre o atraso na entrega da obra.
texto e fotos: Robinson Dias
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